Baianidade Gourmet

É uma empresa que entrou no mercado gastronômico de Porto Alegre/RS, com o intuito de apresentar aos gaúchos, os produtos mais típicos da culinária do Norte- Nordeste.

Possibilitando o fácil acesso a estes sabores. Prezando sempre pela qualidade e legitimidade dos produtos.

Contato:
contato@baianidadegourmet.com
(51)3333-6839
(51)8538-7274


Proprietários

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Jantar Temático em Montenegro

Um cardápio adaptado com os ingredientes típicos da culinária mineira. Realizado no dia 23 de agosto de 2001.


Chowder de Milho com Torresmo e Crisps de Couve

Namorado com Purê de Pequi e Molho de Cambuci

Filé com Cama de Palmito Guariroba, Queijo Minas e Bacon
Amor em Pedaços com Zestes de Coco



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Baunilha Cupcakes com Sabor de Baianidade



Pois é... imagine provar o sabor dos frutos do norte e nordeste do pais em forma de CupCake.
Agora é possível!!!!
A Baianidade Gourmet e a Baunilha CupCakes trazem esta novidade para você.
Sabores como cupuaçu, graviola, tamarindo, jabuticaba, cacau com gengibre e uvaia são as novidade.


Vale a pena conferir!!!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Cagaita

Cagaita (Foto: Marcelo Terça-Nada)Nome do Produto em Português, nome do produto na língua local e em qualquer dialeto relevante: Cagaita

Nome científico:
Eugenia dysenterica DC

Categoria:
Vegetais - fruta

Breve Descrição:
A cagaita é uma fruta nativa brasileira, presente em todo o bioma Cerrado, na região centro-oeste do Brasil. Sua árvore é de porte médio, de três a quatro metros de altura, com ramos tortuosos, tem tronco enrugado e folhas que lembram as da goiabeira. A árvore floresce de agosto a setembro e frutifica de setembro a outubro.

A fruta é globosa e achatada, de dois a três centímetros de diâmetro, de coloração amarelo-pálida, com uma a três sementes brancas envoltas em polpa de coloração creme, de sabor acidulado.

Os frutos são bastante consumidos, tanto ao natural como na forma de doces, geléias, sorvetes e sucos, podendo ter sua polpa congelada por até um ano.

O fruto é bastante perecível quando maduro, devendo ser comido ou processado logo após colhido, para que não ocorra oxidação do mesmo. Especial atenção é dada quanto à quantidade de frutos ingeridos, principalmente quando quentes ao sol, grande quantidade gera efeito laxante, responsável tanto pelo nome popular como pelo científico.

A árvore é também medicinal, melífera, ornamental e madeireira. A casca serve para curtumes, sendo uma das corticeiras do Cerrado, com até mais de 2 cm de espessura. Além de efeito laxante dos frutos, seu uso medicinal está associado à ação anti-diarréica de suas folhas.

Área tradicional de produção, detalhes sobre a origem do produto e ligação com grupos locais
Como árvore nativa do cerrado a  cagaita faz parte da vida de muitas comunidades. Com o avanço da pecuária e da agricultura intensiva em grande parte da região centro-oeste por onde se extende o bioma, as cagaiteiras começaram a ser derrubadas o que começou a preocupar os produtores. O beneficiamento dos frutos do cerrado, sua comercialização e replantio tem sido estratégias usadas por estes grupos para tentar preservar suas riquezas naturais e culturais, já que o hábito de catar e comer frutos do cerrado faz parte da história de convivência das comunidades com seu habitat.

O produto é tradicional da área de produção?
O fruto faz parte dos hábitos alimentares da região do Caxambu, sendo lembrado pelos mais velhos que já costumavam comê-lo. Atualmente o trabalho de beneficiamento do fruto é desenvolvido por um grupo de 8 mulheres, que coletam as frutas e fazem o seu beneficiamento na pequena agroindustria que possuem. A tarefa de coleta da fruta é realizada não somente em suas propriedades, mas também nas imediações e até mesmo no povoado. Desta tarefa muitas vezes participam também outros membros da família, principalmente os filhos.
   
Fonte: Slow Food Brasil -http://www.slowfoodbrasil.com/content/view/329/69/

terça-feira, 19 de julho de 2011

sábado, 9 de julho de 2011

Namorado com Crosta de Pequi ao Molho de Muricí e Legumes Nordestinos Grelhados

Ingredientes:
1,5 kg Namorado Fresco
250g de Farinha de Pequi
100g de Manteiga
150g de Quiabo
150g de Maxixe
150g de Jiló
150 ml de Azeite de Oliva
1 maço de Coentro
1 maço de Cebolete
1 cebola picada
1 dente de alho
400g de Polpa de Murici
Qb de sal e pimenta
300 ml de vinho branco
Raspas de Limão
300g de molho bechamel

Para o Molho Bechamel:
600 L de Leite
15g de Manteiga
15g de Farinha de Trigo
½ Cebola média picada
1 Folha de Louro
q.b noz moscada
q.b sal e pimenta
Modo de Preparo:
Suar a cebola na manteiga e acrescentar a farinha.
Aos poucos juntar o leite e mexer para desmanchar os grumos de farinha.
Cozinhar até ficar homogêneo, com a folha de louro.
Ajustar o tempero com sal, pimenta branca e nos moscada.
Coar e reservar.


Modo de preparo:
1 - Corte o peixe, em porções de aproximadamente 150g, tempere com sal, pimenta e limão a gosto. Grelhe em frigideira antiaderente, com azeite de oliva. Reserve.
2- Para a crosta: Incorpore delicadamente a manteiga á farinha de pequi e as raspas de limão, até ficar completamente úmida. Quando estiver pronta, posicione sobre o peixe de modo que não caia.
3 – Para os legumes: Deixe os legumes 30 minutos, já higienizados e cortados ao meio, com o dente de alho e as ervas, para aromatizar. Depois grelhe em uma frigideira com pouco azeite de oliva.
4 – Para o Molho: Saltear a cebola picada no azeite de oliva até ficar ligeiramente caramelizada. Adicionar o vinho e reduzir a 70% de sua quantidade inicial. Juntar a polpa de Murici, deixando reduzir a 50%. Acrescentar o molho bechamel. Ajustar o tempero com sal e pimenta.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cacaueiro

Cacau

Theobroma cacao, a princípio, pode parecer um nome um pouco estranho, mas não existe aquele que não adore comer um chocolate de vez em quando.

Estamos falando do cacau, o principal componente do chocolate. Essa delícia foi criada a partir de uma frutinha muito usada por sacerdotes astecas. O cacau teria surgido da região no México, misturado a muita lenda. O deus asteca da Lua, “Quetzcoalt”, ofertou aos homens um presente roubado do país dos deuses para encher os mortais de energia e prazer. Esse presente era o cacau.

Por estar tão atrelada à questão religiosa, a bebida feita do cacau só podia ser tomada em taças de ouro. Mas essa frutinha não serve somente para fazer chocolate. Além do suco, é possível fabricar a partir do cacau geléias, destilados finos, fermentados, xaropes, sorvetes e doces. Além disso, alimentos para bovinos, suínos, aves e até peixes podem ser feitos a partir da casca do cacau, o que comprova a sua versatilidade.

No Brasil, a cacauicultura faz parte de nossa história, principalmente na região nordestina. O fruto criou uma civilização no sul da Bahia e, no começo de nossa colonização e até os dias de hoje, faz parte de uma identidade cultural. A importância do cacau é tão grande na Bahia que, em 1931, é criado o Instituto de Cacau da Bahia e em 1942, a Cooperativa Central dos Agricultores do Sul da Bahia.

Em um congresso da Sociedade Européia de Cardiologia, sediado em Amsterdã, na Holanda, um estudo concluiu que o chocolate pode ser um grande aliado do coração. Isso, devido ao seu principal componente, o cacau que possui substâncias chamadas flavonóides que ajudam a combater a oxidação da circulação sanguínea.
Fonte:UFGNet